V Copão da Amazônia - 1979



                               PARTICIPANTES:
                                           Fonte: Franselmo George
   
FINAL:

Local: Aluízio Ferreira(Porto Velho-RO)
Ferroviário 0 x 1 Rio Branco
Gol: Bruno Couro Velho
                                    Fonte: Revista Opinião-Rio Branco-AC/18/01/2016

O time do Rio Branco, cuja base era formada por Illimani; Paulo Roberto, Chicão, Cleiber e Tião; Mário Sales, Mário Vieira e Adalberto; Eli, Nino e Irineu – Técnico: Antônio Léo - Ganhou o título estadual, e ainda foi mais longe, levando para casa os troféus de campeão do Torneio do Povo e do Copão da Amazônia. 


Equipe do Rio Branco-AC Campeão do Copão da Amazônia de 1979 - Porto Velho-RO - Em pé: Illimani, Paulo Roberto, Chicão, Mário Sales, Tião, Cleiber e Edmir Gadelha (Dirigente) - Agachados: Eli, Mário Vieira, Nino, Adalberto e Irineu.
    Foto/Acervo pessoal de Illimani Suares.


                                            Moto Clube quer ser Tri
 
                               Fonte: Saudosismo Portovelhense/Facebook

                             

COPÃO DA AMAZÔNIA DE 1979 - MOTO CLUBE X MACAPÁ, NO ESTÁDIO ALUÍZIO FERREIRA

                      Fonte:Celso Mendes/Facebook



Jogador "Treco" fez o gol da vitória do Ferroviário-RO contra o Baré-RR -  Copão da Amazônia de 1979 em Porto Velho - Ferroviárioo 1 X 0 Baré.

     Foto: Carlos Moisés



Rio Branco F. C. –  Campeão do Copão de 1979 - Em pé da esquerda para direita: Paulo Roberto, Cleiber, Tião, Vilson, Illimani e Chicão, agachados: Miltinho, Eli, Nino, Adalberto, e Irineu



    Fonte: aceaesportes.com.br(20/Dez/2005)



Juventus - 1979. Em pé, da esquerda para a direita: Ronivon (preparador físico), Júlio D'Anzicourt (técnico), Neórico, Baiano, Mauro, Maurício, Bulico, Normando e Milton. Fila do meio: Paulo Costa, Anísio, Emílson, Gerson, Duda e Kitola. Sentados: Moisés, Tom, Paulinho, Cléber, Julião e Valdir
    Fonte: Francisco Pinheiro/Facebook



Timaço do MOTO CLUBE, no COPÃO DA AMAZÔNIA de 1979, no Estádio Aluízio Ferreira, as 10h. - Da esquerda para direita, em pé: JONAS, CELSO, DEDÉ, DITÃO, JUAREZ, SÉRGIO - Agachados: SOARES, FAZ-TUDO, SAYDE, DILSON e EDU.
    Fonte: Hildebrando Gonçalves/Facebook


Rio Branco campeão do Copão de 1979 -  Em pé: llimani, Paulo Roberto, Chicão, Mário Sales, Tião, Cleiber e Edmir Gadelha (dirigente) - Agachados: Eli, Mário Vieira, Nino, Adalberto e Irineu. Técnico: Antônio Léo


     Foto: acervo pessoal de Illimani Suares



                                              Equipe do Ferroviário-RO - 1979
      Fonte: Saudosismo Portovelhense/Facebook




Equipe do E. C. Macapá, representou o Amapá no Copão da Amazônia de 1979 - Em pé: Jonas, Zequinha, Léo, Baraca, Bandeirantes e Neivaldo - Agachados: Celso, Ananísio, Aldemir   França, Guara e João de Deus

     Fonte: Porta-retrato-ap.blogspot.com.br


“O jogo mais sensacional que transmiti foi disputado por Macapá e Rio Branco AC no estádio Aluísio Ferreira em Porto Velho RO. As duas equipes decidiam quem jogaria a final daquele Copão da Amazônia. Coincidentemente o ataque azulino era comandado por um dos melhores atacantes que o futebol amapaense produziu. GUARA Lacerda fora artilheiro do campeonato amapaense naquele ano e estava voando literalmente. A maioria dos seus gols haviam sido marcados de cabeça. Temido por seus adversários o azulino fazia jus a sua fama. Para completar um dirigente do Macapá presente na competição aceitou comentar o jogo na minha transmissão pela Nacional. Na verdade, Edésio era mais torcedor que analista. No campo estavam os repórteres Paulo Silva e Luís Melo que o nosso também era um timaço. O jogo começa e o tempo vai passando. O empate era do Macapá. Fim do primeiro tempo. Nada de gol. Na etapa final os dois times redobram os cuidados na marcação. Faltavam cinco para acabar quando Nino apanha bola na intermediaria e desfere um chute de bico, daqueles em que a bola sai queimando a grama. E entrou no cantinho do gol amapaense. Uma tristeza se abateu sobre a nossa equipe. Enquanto o repórter contava detalhes do lance eu ouvia Edésio repetir balançando a cabeça "Não é possível". Bola ao centro.
O Macapá sai tocando. Aldemir França enfia na entrada da área a Guará Lacerda. O tiro sai à meia altura obrigando o goleiro Ilimani a rebater. Dário vem na corrida e manda pra dentro. GOOOL. Explosão de alegria dentro e fora de Campo. Olhei o meu cronômetro e como nós narradores dizemos, eram passados 42 minutos. O Rio Branco tinha um time respeitável. Deu a saída e foi pra cima. Num bate rebate a bola sobrou justamente para o tal de Nino. O baixinho era muito liso. Meio desequilibrado ele conclui e a bola entra. Quase que o grito de gol não sai. Quarenta e quatro minutos. Não há mais nada a fazer. Era dar a saída e terminar o jogo. O Macapá sai tocando pela direita. João de Deus sofre falta ali pela intermediária. Léo se prepara e cobra alto no segundo pau. Posicionado justo entre as linhas da grande e pequena área encontra-se o artilheiro do Leão. E ele parte para o cabeceio. Aquela jogada havia sido repetida muitas vezes no campeonato amapaense. Talvez por conta da impulsão adquirida no vôlei e no basquete, nosso artilheiro não subia. Ele voava. É foi o que fez. A bola saiu da sua cabeça como um chute, dando para ouvir até o barulho que ela fez quando encontrou a rede. Goooooool. Naquele grito parecia que o coração ia sair pela boca. Foi o estrelão do Acre dar a saída para o jogo acabar. Paulão e Melo entraram em campo para ouvir os jogadores. Da cabine olhando a festa no gramado vi a figura inconfundível de Edésio Lobato festejando aos saltos junto com os jogadores. Pensei comigo mesmo: Perdi o meu comentarista. O Macapá perderia o jogo final para o Ferroviário de Rondônia. Mas aquela semifinal nunca mais sairia da minha memória. Dois dos personagens daquele jogo nos deixaram a pouco. Aos dois a minha homenagem. A Guaraci Lacerda e Edésio Lobato. Quem sabe ainda nos encontraremos. ” (Humberto Moreira, Rádio Nacional Macapá)
Fonte: Blog do João Lázaro/05/12/2015


Galeria dos campeões é uma forma homenagear os ex-jogadores heróis/guerreiros que participaram da conquista de campeão do Copão da Amazônia. Personagens que fizeram e fazem parte da história do futebol "Marron" do Norte do Brasil, época áurea do nosso futebol - O que prevalecia era o amor a camisa, os jogadores eram pagos de maneira informal para se dedicar apenas ao futebol - Esse período ficou conhecido como amadorismo marron.(Franselmo George).


Zagueiro Chicão
Cearense de Limoeiro do Norte, nascido em 9 de maio de 1958, Francisco de Assis Araújo, o Chicão, mudou-se para Porto Velho com apenas 5 anos de idade. Na sua mente de criança, a bola desde sempre ocupou um lugar privilegiado. E assim, aos 11 anos, ele e mais um grupo de garotos rondonienses foi tentar a sorte no futebol do Amazonas. Corria o ano de 1969 e ele já estava integrado à base do Fast Club.
Foi pelo Rio Branco também que Chicão conquistou todos os seus títulos enquanto jogador de futebol. Seis, ao todo: campeão acreano de 1979, 1983, 1986, 1992 e 1994(os dois últimos já na era profissional); e campeão do Copão da Amazônia de 1979. “Esse título do Copão foi especial. Na decisão, nós ganhamos do Ferroviário, dentro da casa deles, com gol do Bruno Couro Velho”, afirmou Chicão.
 Chicão foi agraciado com o título de cidadão rio-branquense, em 2014, por indicação da então vereadora Eliane Sinhasique. (POR FRANCISCO DANDÃO
Foto: Francisco Dandão



NINO
Campeão do Copão da Amazônia em 1979, pelo Rio Branco-AC


Nino foi um dos entrevistados de Francisco Pinheiro, Dandão!

No último sábado (21/10/2017), o professor Francisco Dandão entrevistou para a oitava edição do "Futebol Acreano em Revista", o ex-jogador Nino (José Aparecido Pereira dos Santos), que fez história do Guarani-SP e Londrina-PR, transferindo-se logo depois para o Rio Branco-AC e AC Juventus-AC. O personagem ainda virou treinador de AC Juventus-AC, Internacional-AC, Rio Branco-AC.
Veja o resumo da história de Nino
Com pós-graduado em Ciência e Técnica do Esporte, o professor universitário da Ufac José Aparecido Pereira dos Santos, o Nino, hoje com 61 anos, antes de adentrar a sala de aula, brilhou nos gramados brasileiros.
Em 1971, aos 16 anos, Nino, já estava no Guarani, de Campinas, ensaiando os seus primeiros passos no mundo do futebol profissional. Porém, dois anos antes, ele era revelado no Santo Expedito, de Presidente Prudente (SP), sua cidade natal.
No Guarani de Campinas, com a camisa 7, chegou a enfrentar o Santos, de Pelé, em jogo amigos. Porém, a ideia de frequentar um curso superior nunca saiu da cabeça do craque, tanto que se formou em Educação Física no final de 1976, época que atuava pelo Londrina-PR. 


A vinda para o Acre, onde acabou ficando em definitivo, deu-se em 1979, para o Rio Branco, por indicação de um fazendeiro paranaense (Sílvio, já falecido, pai de Walter Luiz, presidente da AABB). De cara foi logo acumulando as funções de jogador e preparador físico. Foi campeão do Torneio do Povo e campeão do Copão da Amazônia. Melhor ainda: foi artilheiro das duas competições.
No ano seguinte, 1980, transferiu-se para o Atlético Clube Juventus, onde permaneceu até encerrar prematuramente a carreira, em 1982, vítima de problemas musculares crônicos, aos 27 anos. Também no Clube da Águia acumulou funções. Foi jogador (em todas as posições do ataque), preparador físico do time principal e técnico da equipe juvenil.

          No ano seguinte, 1983, com mais tempo para os estudos, Nino passou a dedicar-se às questões da tática e da estratégia. Foi ser técnico em tempo integral. Dirigiu primeiro o Internacional (Saci do Ipase, hoje extinto). Depois passou pelo Independência (1984) e duas vezes pelo Rio Branco (1994 e 1995).
Entre as muitas histórias do tempo de “boleiro”, a que Nino mais gosta de lembrar é a do gol que ele fez jogando pelo Londrina, em junho de 1975, contra o Atlético Paranaense, em Curitiba. A bola entrou na “gaveta”. O zagueiro Brito (seleção brasileira de 1970), entretanto, deu um jeito de rasgar a rede e falar para o árbitro que a bola entrara pelo lado de fora. O árbitro foi na onda e anulou o gol. Pior: o Atlético venceu por 1 a 0. Uma polêmica que se transferiu do campo de jogo para as ruas chegou a Tribuna da Câmara Federal, com pronunciamento do deputado Antônio Belinuti, para registrar o fato e fazer severas críticas à Federação Paranaense de Futebol.
         Fonte e Fotos: Manoel Façanha/Facebook




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