IX Copão da Amazônia - 1983




                                      PARTICIPANTES:

Grupo I (Rio Branco-AC)

13 de setembro
Ypiranga       1 X 1  Macapá
Independência  2 X 1  Juventus

15 de setembro
Juventus       1 X 0  Ypiranga
Independência  1 X 0  Macapá

17 de setembro
Macapá         1 X 0  Juventus
Independência  0 X 1  Ypiranga

Grupo I

 1 - Independência-AC  3  2  0  1   3- 2   4  (Classificado)
 2 - Macapá-AP         3  1  1  1   2- 2   3
   Ypiranga-RO       3  1  1  1   2- 2   3
 4- Juventus-AC       3  1  0  2   2- 3   2

Grupo II (Boa Vista-RR)

13 de setembro
Baré           1 X 0  Naútico
Independente   0 X 1  Flamengo

15 de setembro
Naútico        0 X 1  Independente
Baré           1 X 1  Flamengo

17 de setembro
Naútico        1 X 1  Flamengo
Baré    1 X 1 Independente

GRUPO II

 1 - Baré-RR           3  1  2  0   3- 2   4  ( Classificado)
 2 - Flamengo-RO       3  1  2  0   3- 2   4 
 3 - Independente-AP   3  1  1  1   2- 2   3
 4 - Naútico-RR        3  0  1  2   1- 3   1


Naquele esquadrão do Baré de 1983, atuavam jogadores como Augusto, Pedrão, Paulinho, Aluisio, Cabú, Carlos Alberto, Lindomar, Bento, Vado, Ramalho, Peixotinho, Cícero, Edmar, Júlio Pereira, Gilvandro, Rômulo Bonates, Romildo, Cardosinho, Souza. O técnico era Aquilininho (filho do fundador do clube).(Folha do Norte/2008)

FINAL:

06 de novembro/1983

Local: José de Melo /Rio Branco-AC

Independência 1 X 2 Baré

      Baré-RR campeão do IX  Torneio da Integração da Amazônia de 1983

     Fonte: Baré Esporte Clube/Facebook


                 Medalha  do Baré-RR - Campeão do X Copão Amazônia de 1983   

                      Fonte: Sérgio Sales/Facebook

 
Equipe do Flamengo-RO - Copão 1983 - Em pé: Joãozinho, Evandro, Raimundo Nonato(Diretor), Rui, Pingo, Neto, Juarez, Gilmar, Laerte, Walter D'Andrade(Técnico) e Ocimar Esteves(Preparador físico) - Presidente Carlos Alberto(Círculo) - Agachados: Sabá, Soares, Irineu, Ednarde, Maurino, Gino, Robertinho e Said
    Fonte: Saudosismo Portovelhense/Facebook


Time do Independência-AC - Em pé: Valdir Silva (diretor), Xepa, Ney, Aníbal, Pintão, Sidney e Lécio - Agachados: Salvador, Quiriz, Neném, Carlinhos e Anísio - O repórter é Paulo Roberto
     Fonte: Francisco Pinheiro/Facebook





Independência - 1983 - Em pé: Lécio, Xepa, Aníbal, Pintão, Marroco e Isaac - Agachados: Beto, Salvador, Ney, Carlinhos e Anísio
    Fonte: Francisco Pinheiro/Facebook





Juventus - 1983 - Em pé: Paulão, Mauro, Delcir, Joneudes, César e Maurício -  Agachados: Nino (preparador físico), Lincoln, Emilson, Paulinho, Zito e Kitola
     Fonte: Francisco Pinheiro/Facebook

 



Juventus-AC em 1983 - Em pé: Paulão, Mauro, César, Emílson, Normando e Maurício - Agachados: Tom, Paulinho, Dadão, Antonio da loteca e Roberto Pitola
    Fonte: Revista da Federação Acreana de Futebol




Galeria dos campeões é uma forma homenagear os ex-jogadores heróis/guerreiros que participaram da conquista de campeão do Copão da Amazônia. Personagens que fizeram e fazem parte da história do futebol "Marron" do Norte do Brasil, época áurea do nosso futebol - O que prevalecia era o amor a camisa, os jogadores eram pagos de maneira informal para se dedicar apenas ao futebol - Esse período ficou conhecido como amadorismo marron.(Franselmo George).


Lindomar Castilho 

Ex-jogador campeão do Copão da Amazônia pelo Baré, em 1983 falece em Boa Vista


O ex-atleta Lindomar Castilho (43) faleceu na noite desta terça-feira no HGR, onde lutava há algum tempo contra um câncer no estômago. A morte do ex-jogador foi lamentada por desportistas de Roraima, em especial o presidente do Baré, Luciano “Zuza” de Araújo, a vice-presidente da Liga de Futebol Amador do Estado de Roraima (Lifaer), Regina Ramos, e os cronistas esportivos Jailton Cordeiro e Adílio Bezerra.

“Lamentamos este acontecimento. Lindomar foi um jogador que começou e se destacou no Baré. Nosso clube está de luto”, lamentou Zuza.

Regina Ramos disse que Roraima perde um grande desportista, que ultimamente vinha se dedicando a formar atletas nas categorias de base. “É um momento de dor para todos nós. Roraima perde um ex-jogador e um cidadão”, disse.

Para Adílio Bezerra, Lindomar foi exemplo de atleta dedicado ao clube que defendia. “Acompanhei boa parte da vida futebolística de Lindomar e posso afirmar que era um jogador que não entregava os pontos antes de acabar o jogo”, disse.

Jailton Cordeiro destacou a perseverança dele em lutar por melhorias no futebol roraimense. “O Lindomar era um entusiasta. Lutava todo custo para manter a escolinha de futebol e dizia que esse era o futuro do futebol de Roraima. Ele tinha razão e esse sonho deve permanecer vivo. Que sua luta sirva de lição para os comandantes do futebol de Roraima”, disse.

HISTÓRICO

Lindomar marcou época como zagueiro do Baré. Nascido em outubro de 1966, em Boa Vista, foi descoberto pelo treinador Ribeirão na escolinha de futebol do Baré. Passou para o time juvenil e foi logo aproveitado pelo time principal aos 17 anos, mesma época em quem o Baré conquistou o Copão da Amazônia. Seu futebol de garra, determinação e pegada forte foi elogiado pelo treinador do Rio Negro de Manaus-AM, para onde se transferiu e permaneceu por três anos. Posteriormente foi contratado pelo Fortaleza-CE, onde ficou por dois anos. Defendeu o Sertãozinho, time do interior paulista, por duas temporadas. Em 2001, retornou para Boa Vista e conquistou o título estadual defendendo o Atlético Roraima.


Encerrou a carreira nos gramados aos 39 anos, depois de jogar por 25 anos defendendo clubes de Roraima e do Brasil. Antes de começar a sentir os sintomas que o levaram a morte, Lindomar comandava, ao lado do amigo Wado Caldas, a escolinha do Baré.
Fonte:futeboldonorte.com.br/22.07.2010





Gilvandro

Ex-jogador do Baré, Gilvandro, morre aos 55 anos
Gilvandro ficou registrado na história do Baré numa das principais glórias do clube: a conquista do bicampeonato do Copão da Amazônia nos anos de 1983 e 1985

Gilvandro Ribeiro na época em que jogava no Baré (Foto: Arquivo Baré)



O ex-atacante Gilvandro Ribeiro, bicampeão do Copão da Amazônia pelo Baré, faleceu na noite deste domingo aos 55 anos, no Hospital Geral de Roraima em decorrência de falência múltipla dos órgãos. O sepultamento ocorreu na tarde de ontem no Cemitério Nossa Senhora de Nazaré e foi acompanhado por familiares, amigos, desportistas, presidentes e diretores do Baré, único clube que Gilvandro vestiu a camisa, e ex-atletas que jogaram com ele no Colorado da Consolata, e em especial os atletas que juntos conquistaram os títulos do Copão da Amazônia.

Gilvandro ficou registrado na história do Baré numa das principais glórias do clube: a conquista do bicampeonato do Copão da Amazônia nos anos de 1983 e 1985. A competição reunia na época os melhores clubes da região Norte e o Baré é o único roraimense bicampeão do torneio.

Em 1983, o título foi conquistado contra o Independência (AC) na casa do adversário, com uma vitória por 2 a 1 e o Colorado era defendido por atletas como Gilvandro, seu irmão Pedrão, Augusto, Paulinho, Aluisio, Cabú, Carlos Alberto, Lindomar, Bento, Vado, Ramalho, Peixotinho, Cícero, Edmar, Júlio Pereira, Rômulo Bonates, Romildo, Cardosinho, Souza. O técnico era Aquilininho (filho do fundador do clube).

Em 1985, o clube conquistou o bicampeonato do Copão da Amazônia, jogando no estádio Flamarion Vasconcelos “O Canarinho”, ao vencer o Trem (AP), por 1 a 0 com gol de Gilvandro. A equipe era praticamente a mesma da primeira conquista.

À Folha, o ex-presidente do Baré, Luciano “Zuza” de Araújo disse que Gilvandro era muito dedicado ao Baré. “Mesmo depois que deixou de jogar sempre estava acompanhando o clube e em nome da família barelista nós nos solidarizamos com essa perda irreparável do atleta, da pessoa e do amigo”, disse. “Ele vai permanecer na história do clube como um grande atleta e gozador, que fazia graça até com o pai dele o Ribeirão, que era o treinador, e ria com tudo incentivando muito os outros atletas. Quando íamos jogar com clubes de menor expressão ele costumava dizer ‘Vai ser só um treino’ e começava a rir”, lembrou.

O comentarista Celino Pinheiro falou da paixão e amor que os Ribeiros têm pelo Baré e que nasceu do Ribeirão, pai de Gilvandro e Pedrão.

“Ribeirão chamou os filhos e falou que se não jogassem no Baré não jogaria em time nenhum ou não seria mais filho dele", contou. “Os filhos respeitaram o conselho do pai e Gilvandro, na sua época, foi o maior artilheiro do Baré. um centroavante que definia e dava confiança ao time e que teve poucas derrotas”, afirmou.

Rômulo “Querido” Bonates lembrou as boas coisas que passou ao lodo do amigo e companheiro de jogos. “Muita felicidade por ter jogado ao lado do Gilvandro, um companheiro e amigo dentro e fora das quatro linhas. “E foi com muita tristeza que recebemos essa notícia, mas vou lembrar sempre com carinho e alegria os bons momentos que passamos juntos em especial nas disputas do Copão, que mesmo sendo do Roraima jogava pelo Baré. Joguei dez Copões e fui campeão em dois, justamente os que joguei ao seu lado, isso são coisas que se eternizam e que vamos lembrar sempre com muita alegria”, disse.

O também ex-atacante Roberto Silva falou e lembrou-se de jogos com o amigo. “Perdi um companheiro que jogou ao meu lado. Perdi um grande atleta como treinador dele. E perdi um grande amigo”, disse. “Teve um jogo que fizemos pelo Copão da Amazônia, no Acre, em 1983, e na decisão ele fez o gol da vitoria e deu o título ao Baré. Era centroavante e grande artilheiro. Gilvandro era do tipo de jogador que não gostava de perder, era muito esforçado. Como treinador, fomos campeões em vários torneios nos anos 83 a 85 e eu tinha ele como uma peça muito importante no meu esquema de jogo”, disse.
Fonte: Ribamar Rocha/25/07/2017(folhabv.com.br)

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